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A "explosão" de Gui Monteiro e Henrique Moutinho no Grupo Fuzzuê

Diego Ortiz
terça, 20 de maio de 2025 01h20

Hoje dois dos líderes e personagens de grande destaque, Guilherme Monteiro, o Gui, e Henrique Moutinho entraram no grupo de forma discreta e tiveram uma ascensão exponencial, tornando-se nomes fundamentais para o sucesso do Fuzzuê.

Vocalista principal, Gui Monteiro chegou aos ensaios em 2022, levado por seu sogro, Jamelão, integrante do grupo Império do Samba. Jamelão acabou deixando os ensaios, mas Guilherme permaneceu. No início, Gui levava seu cajon e nem cogitava cantar, mas, ao soltar a voz, surpreendeu o líder e fundador Amilton Moutinho, o Pit-Bull, e acabou se tornando o vocalista principal. Para aprimorar sua performance, Gui passou a estudar técnica vocal.

Já o filho de Amilton, Henrique Moutinho, começou nos ensaios como espectador. Apaixonado por samba, acompanhava o pai desde criança e, com muita noção de ritmo, logo aprendeu a tocar pandeiro, surdão, tantã e reco-reco apenas observando os músicos. Porém, devido à sua timidez, não se inseria no grupo. Tudo mudou quando a ausência de um integrante nos ensaios o levou a completar o grupo como percussionista, com cerca de 20 anos. As ausências se repetiram e Henrique aproveitou as oportunidades, consolidando-se como membro fixo e, tornando-se, inclusive, uma das vozes e um dos líderes do grupo.

No início, Gui levava seu cajon aos ensaios e nem cogitava cantar, mas ao soltar a voz, surpreendeu o líder Amilton Moutinho e acabou se tornando o vocalista principal do Fuzzuê, além de tocar reco-reco; carismático, Gui adora conversar com o público. (Foto: Nil Focus)

A primeira apresentação do Fuzzuê ocorreu em um aniversário em uma chácara. A formação inicial teve Gui Monteiro como vocalista, Amilton no pandeiro e voz, Damião no cavaquinho, Ricardo no violão e vocal de apoio e Airton no rebolo. Posteriormente, Airton deixou o grupo e entraram os percussionistas Fabiano e Henrique. Estava encontrada a formação ideal buscada por Amilton, especialmente pelo “peso” de quatro vozes no refrão. “A gente precisava sempre ter esse peso que a gente tem hoje, que é o diferencial. É voz, é peso”, vibra Amilton.

Apaixonado por samba, Henrique começou nos ensaios como espectador, mas já sabia tocar diversos instrumentos e aproveitou as oportunidades para se tornar percussionista do grupo, além de uma das vozes e um dos líderes do Fuzzuê. (Foto: Nil Focus)
Confira aqui a página especial do Grupo Fuzzuê no Minha Festa, com um perfil completo abrangendo o trabalho e a história do grupo.

Foto de abertura da página: Nil Focus 

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